Essa é a pergunta que todos me fazem. E apesar de essa questão ser abordada de diferentes formas, eu acho que sim, existe um melhor treino.
Nosso programa de treinamento nada mais é do que a organização sistemática dos estímulos físicos a que submetemos o nosso organismo, com o objetivo de gerar adaptações.
Normalmente o treinamento segue basicamente 3 princípios: a sobrecarga (e recuperação), a especificidade e a individualidade. Não vou me estender muito nisso, prometo que outro dia escrevo um post detalhando um pouco mais esses assuntos, se vocês quiserem.
Todos nossos sistemas biológicos funcionam para tentar manter a homeostáse (o equilíbrio do organismo), quando treinamos, tiramos nosso corpo do equilíbrio. O treino nada mais é do que um estresse a que submetemos nosso corpo.
Dessa forma, se dermos estímulos sucessivos (sessões de treinamento realizadas) somadas à nutrição correta e ao descanso adequado, nosso corpo fica mais forte.
Da mesma forma o oposto é verdade, se o estímulo for fraco (tanto no volume, quanto na intensidade) ou for aplicado de forma muito espaçada (por exemplo, só treinar aos finais de semana), nosso corpo não melhora.
A conta é simples, se treinar muito machuca, se treinar pouco não progride.
Com isso, podemos afirmar que o melhor treino é aquele na qual conseguimos dar os melhores estímulos, que por consequência gerarão as melhores adaptações em relação aos nossos objetivos, seja lá quais eles foram: emagrecer, ir mais longe, ir mais rápido…(Leia também Você sabe usar seu monitor cardíaco? )
Para o atleta amador, prefiro pensar um pouco diferente. Para o amador, penso que a abordagem melhor é aquela onde o atleta não se machuca pois, normalmente as lesões comprometem a qualidade dos nossos treinos, isso quando não nos impedem de treinar! Sem lesões o atleta terá a chance de treinar de forma mais regular e conseguir evoluir mais.
Entendeu?
Bons treinos!
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